Em um relacionamento amoroso, segundo o casal de psicólogos Gottmann, a comunicação sinaliza a qualidade da relação. Foram muitos anos de pesquisa que os levaram a esta conclusão, que os prever, com grande margem de acerto, se um casal continuará junto ou não.

Baseado nestas descobertas, os psicólogos estabeleceram 4 padrões. Quando presentes, indicam que o relacionamento está em risco. Eles os chamam de “Cavaleiros do Apocalipse”. São eles:

  1. Criticismo
  2. Desdém
  3. Muro de silêncio
  4. Defensividade

Você identifica a presença de algum destes na sua relação amorosa? Muitas vezes, vários deles se combinam na mesma relação.

Como combater estes padrões?

Caso você os identifique, já facilita o combate”. A autoconsciência é fundamental. E o compromisso e a vontade de ambas as pessoas são fundamentais para a mudança destes padrões. Sim, é possível, mudar. E existem “antídotos” contra estes venenos da relação amorosa.

Tanto na terapia de casal como na terapia pré-matrimonial, os casais precisam reconhecer o padrão de comunicação que estabeleceram. E se dar conta de como chegaram nele.

Muitas vezes, copiamos o padrão de comunicação que vimos em casa, na relação de nossos pais e mães. Se são padrões repetidos, contínuos, esta forma disfuncional é aprendida, mesmo se sofremos como testemunhas e se rejeitamos este estilo.

A terapia demanda pois do compromisso do casal com o que querem da relação. E aí também falamos sobre os valores de cada um. Alguns são bem diferentes e mais uma vez é importante deixá-los claros.

EOu seja, em terapia se aprendem habilidades , com o efetivo treinamento da comunicação não violenta. Ao trazer uma situação problemática vivida, a(o) terapeuta de casal ajuda o par amoroso a perceber como aquilo o(a)s afetou um. E entre as sessões, eventualmente, pode haver tarefas, exercícios ou questionários.

Coisas que são possíveis de aprender na Terapia de Casal ou Pré-Matrimonial

  • Formas de expressar as emoções de forma não agressiva.
  • Reconhecer necessidades emocionais não atendidas (suas e do(a) parceiro(a))
  • Aprender a pedir mudança de comportamento
  • Fazer ajustes nos acordos sobre finanças, sexualidade, educação de filhos, convívio com família, trabalho etc.

Mas é importante que as duas pessoas estejam acreditando que a terapia de casal pode fazer a diferença pra resolução dos conflitos. Estudos mostram que a média para buscar ajuda terapêutica é de 6 anos, o que traz muito sofrimento que poderia ter sido resolvido antes.

Seu relacionamento passa uma fase ruim?

Você acredita que vale a pena reinvestir na história de vocês? Converse com seu par amoroso. Agende uma entrevista.

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Thays Babo é Psicóloga (CRP 05/23827), Mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Rio. Tem formação em TCC, pelo CPAF-RIO e em Terapia do Esquema, pela Wainer Psicologia. Cursou extensão em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo IPq (USP). Atende a jovens e adultos em terapia individual, pré-matrimonial ou de casal, em Copacabana e online.

Relacionamento amoroso: comunicação empática e não violenta

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