Espaço Psi-Saúde Site & blog da psicóloga Thays Babo

21/03/2021

Procrastinação – como combater?

Procrastinar é a tendência a adiar, empurrando compromissos e atividades para frente. Muitas vezes, adia-se até a última hora, o último prazo. A procrastinação é um comportamento universal.

Há uma definição, bastante irônica, que diz: “procrastinação (s. f.): ato de arruinar sua vida sem nenhuma razão aparente“. 

A tarefa que se adia pode ser justamente o que falta para melhorar bastante a sua vida. Porém, não é simplesmente “preguiça” ou “malandragem”. Quem procrastina costuma ter grande sofrimento mental.

Procrastinação e saúde mental

Cada vez mais os pesquisadores afirmam que a procrastinação tem a ver com emoções como insegurança, medo e outras.

Pode ser um sinal de depressão. Ou de ansiedade. Ou de ambas, combinadas.

Estes transtornos podem, aliás, serem justamente a razão do problema, em especial a ansiedade

Por que a ansiedade pode trazer a procrastinação?

Pode-se procrastinar diante da possibilidade de mudança. Adia-se o que é desprazeroso, o desconforto e também o desafio.

Pode ser até que a ação adiada em si não seja desprazerosa, mas onde ela vai levar… Aos seus objetivos. E isto pode gerar medo.

Ao pedir um prazo maior para a tarefa – e conseguir este prazo – há um alívio, uma satisfação. E esta satisfação reforça o comportamento E alimenta a crença de que pode adiar.

Efeitos da procrastinação na sua saúde emocional

Quem procrastina sente culpa e muitas vezes vergonha. Muitas vezes se autocritica. Dependendo da situação, pode se afastar das pessoas. Pode gerar problemas nos relacionamentos.

Ao finalmente, entregar a tarefa, a satisfação pode não ser tão grande. Afinal, apesar da necessidade de verificação poder ser uma das causas, muitas vezes a sensação é de que teria feito melhor se tivesse usado melhor o seu tempo.

Contraditoriamente, se tem um bom resultado, pode desqualificar quem avalia, porque aceitou o que entregou. É realmente importante gerir suas emoções.

Procrastinação e pandemia

Apesar de não ter estatísticas, parece que a pandemia piorou o problema da procrastinação.

Em trabalho remoto, home office, ficamos à frente de computadores ou direto no smartphone. E estes trouxeram muitos distratores. Jogos e redes sociais, por exemplo, são desenhados para que se perca a noção de tempo. São verdadeiros ladrões de tempo.

E você se assusta quando se dá conta do tempo gasto nas redes sociais – seja Instagram, Facebook, TikTok ou em grupos de whatsapp.

No confinamento da pandemia, tantos estímulos facilitam a procrastinação.

As notícias têm sido tão ansiogênicas – e nos chegam o tempo todo – que nos fazem achar que procrastinar pode ser até saudável, para dar uma desligada da realidade. Liga-se o protetor desligado.

O problema do protetor desligado é quanto tempo ele fica acionado. E nas redes sociais é bem possível ficar muito tempo.

A tecnologia digital propicia a procrastinação

Bem vindo(a) ao clube! Como foi visto no documentário O dilema das redes, o design dos aplicativos usa recursos de psicologia. Há uma recompensa viciante.

A longo prazo, a procrastinação torna-se um problema. Há um custo emocional. Não é raro que você sinta culpa, certo?

E às vezes vergonha, baixa de autoestima e ansiedade. O antídoto para a procrastinação? Inteligência emocional.

Ou seja, autoconsciência o máximo de tempo possível.

Tipos de procrastinadores

Existem alguns perfis típicos de procrastinadores que podem se superpor, em alguns casos. São eles:

  • Perfeccionistas ou autocríticos – temem finalizar algo e perceber, ao final, alguma falha. Por isto, às vezes, nem começam o que têm a fazer; 
  • Autossabotadores –   evitam  o próprio sucesso, temem assumir maiores responsabilidades. Com isto, podem limitar  sua própria ascensão profissional;
  • Workaholics –  como assumem tarefas demais, acreditam que darão conta de tudo. Não conseguem gerenciar o tempo;
  • Passivos ou dependentes – por medo de dizer ‘não’, de perderem algo ou alguém, não estabelecem limites. Assumem muitas coisas, têm de jogar com os prazos e às vezes estouram alguns;
  • Hedonistas – querem ‘curtir’ a vida, buscam o prazer primeiro, a curto prazo. Adiam tudo o que for desprazeroso. 

A procrastinação também é conhecida como  ‘síndrome do estudante’. Chega a ser curioso que, independente da idade, é só entrar no papel de estudante  alguns comportamentos retornam.

Alunos deixam para estudar a sério apenas nas vésperas de uma prova ou concurso, tenta-se estender prazo de entrega de trabalho e terminá-los  perto do deadline. Mesmo sendo adultos se comportam assim em um curso de pós-graduação – se quando mais jovens faziam isto.

A médio e longo prazo, procrastinar pode diminuir sua autoconfiança. Afinal, o tempo usado, estendendo o prazo, muitas vezes é passado com ruminações – em geral, são autocríticas e autodepreciação.    

Como surge a procrastinação

Estudos apontam que a tendência a procrastinar passa pela aprendizagem, por hábitos adquiridos ainda na infância.

Ou porque na sua família, era permitido adiar as tarefas ‘desprazerosas’, ou porque seus cuidadores eram procrastinadores. Ou por ambas as causas.

Portanto, pais, mães e cuidadores devem ficar atentos para seu próprio comportamento. Na Terapia do Esquema, pessoas procrastinadoras desenvolveram o esquema de autodisciplina insuficiente.  E sofrem muito por isto, como já falamos, porque se autocriticam. 

Mas, podem haver outros esquemas aliados a isto – como o de defectividade, por exemplo. 

Na palestra TED, Tim Urban conta a sua própria experiência como procrastinador.

A cultura reforça a procrastinação

O ‘jeitinho brasileiro’ acaba favorecendo este comportamento, já que a impontualidade é tolerada em casamentos e em outras situações sociais.

Não posso esquecer de um casamento que participei – e o  noivo se atrasou, porque ficou na praia!

Shows em casas de espetáculos atrasam, para aumentar o consumo de comidas e bebidas. Muitos profissionais liberais marcam mais de um cliente no mesmo horário e os deixam esperando na antessala. 

Quando  finaliza a tarefa, em geral, a pessoa que procrastina fica aliviada. Mas, muitas vezes, intimamente, avalia que o resultado ficou aquém do que poderia ter ficado, se não tivesse deixado para o último prazo.

Daí advêm outros pensamentos: “sou uma fraude”, “se me aprovaram com este lixo que apresentei, eles não são tão bons avaliadores”. Outros pensamentos geram culpa e  baixam a autoestima. Pode haver mesmo uma autodesvalorização do que se  produziu, minimizando  o valor positivo do que foi realizado.

Como a procrastinação pode atrapalhar a sua ascensão profissional

Uma pessoa procrastinadora na equipe de trabalho pode comprometer todos os resultados. Neste caso, quem lidera a equipe deve  estabelecer prazos curtos. Ou dividir os projetos em etapas e ir cobrando por partes.

Para quem ‘enrola’, decididamente, trabalhar em projetos de que se goste é o principal antídoto para a procrastinação.

O vídeo a seguir retrata o que muita gente faz quando está procrastinando.

Dicas de especialistas para vencer a procrastinação

  • Crie uma rotina, com horários e tente cumpri-la. Se sair dela, volte o mais rapidamente possível (sem se culpar – apenas observe o que fez você se distrair);
  • Espalhe post-its pela casa ou escritório, chamando a atenção de volta pro foco;
  • Elimine do campo de visão o que  normalmente distrai e tira do foco;
  • Pratique meditação – se feita com regularidade, fica mais fácil perceber, no ato, quando se começa a adiar uma tarefa. Com consciência de que, se entrou naquele padrão, pode voltar ao objetivo inicial. Mais uma vez: não se julgue, apenas  observe;
  • Elimine joguinhos do computador e do celular;
  • Limite o acesso às redes sociais a horários específicos. Se puder, deixe-as apenas no computador. Altere as configurações para não receber atualizações constantes;
  • O smartphone, preferencialmente, deve ser deixado em outro ambiente – ou ser silenciado;
  • Use os aplicativos de gerenciamento de tempo online;
  • Se assistir a alguma série, limite-se a assistir um episódio por vez .  

Com disciplina, consegue-se até uma horinha livre para cultivar o  necessário ócio. Ou várias outras, como propõe a expert em gerenciamento de tempo, Laura Vanderkam, em sua palestra TED.

E, quando você conseguir terminar aquilo a que se propôs no prazo – ou antes dele –, dê-se uma recompensa. 

A psicoterapia e a mudança de comportamento

Mudar hábitos antigos pode ser muito difícil, por conta própria. É preciso autoconsciência: “para que adio?“, “O que estou evitando?“. 

A psicoterapia ajuda a extinguir – ou, ao menos, diminuir bastante – a procrastinação, ao  identificar a causa e o tipo de distração favorita. Pode-se, a partir daí, estabelecer limites e prioridades: o que é realmente o mais importante? 

Ao aprender e aplicar as  técnicas de auto observação e de automonitoramento, alguns passos importantes são dados para a efetiva modificação dos comportamentos, sem tantos julgamentos e auto condenações. O/a cliente se  compromete com a mudança em direção aos próprios valores.

Para finalizar, é importante dizer que, havendo algum transtorno psicológico, a mudança pode ser mais demorada. Transtornos de ansiedade,  transtorno de déficit de atenção (TDAH), dentre  outros, atrapalham o gerenciamento de tempo – independente de quanto tempo se tenha disponível.

A psicoterapia pode ajudar a compreender o que se passa, caso a caso e, se necessário,  deve ser combinada com acompanhamento psiquiátrico. 

Se você se identificou e sofre por procrastinar, agende uma consulta.

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Thays Babo é psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Rio. Com formação em terapia cognitivo comportamental (TCC) e em terapia do Esquema, tem extensão em terapia de aceitação e compromisso. Atende a jovens, adultos e idosos, em terapia individual, de casal ou terapia pré-matrimonial.

As consultas podem ser presenciais, em Copacabana, ou online. 

14/03/2021

Mindful dating

Mindful dating? Digo logo que não fui eu que criei o termo, que parece apelativo para vender consultoria ou cursos (sou daquelas pessoas que questionam o McMindfulness).

Uma rápida pesquisa no Google mostrou que o termo já vem sendo usado há tempos. Inclusive tem muito coach vendendo este serviço – inclusive no Instagram.

Mindful Dating – do que se trata?

Antes de pesquisar sobre mindful dating, refletia sobre a importância do mindfulness na vida cotidiana. E o quanto pode ajudar a quem ainda está procurando um par amoroso. Em especial quem usa aplicativos de relacionamento – como Tinder, Happn ou Inner Circle, por exemplo.

Sempre há um certo risco em conhecer pessoas – seja presencial ou virtualmente. Aplicativos podem favorecer golpes e uma certa ansiedade é até benéfica, porque a ansiedade pode proteger você.

Por isto é preciso ter atenção porém sem paranoia. A ansiedade tem uma função evolutiva. Tendo cautela, sobrevivemos.

O problema é o excesso de cautela, quando a ansiedade paralisa você a ponto de evitar todas as situações em que ela surja. Sua vida pode ficar muito restrita. Portanto, é importante saber lidar com a ansiedade.

A ansiedade no uso dos aplicativos

Pessoas ansiosas sofrem em todas as etapas no uso de aplicativos de relacionamento: ao criar um perfil, ao buscar matches. Ao conversar e dar acesso a outras contas – como Facebook, Instagram ou Whatsapp também podem sentir muita ansiedade.

Mas o evento mais ansiogênico costuma ser mesmo o primeiro encontro. Se a ansiedade for muito intensa, a pessoa pode até não comparecer ao date. Ou ir, mas não se apresentar.

Ou ir mas não falar o que queria, não conseguir estabelecer um bom diálogo.

Usando a plena atenção para os relacionamentos na era digital

Até bem pouco tempo, primeiros encontros eram mediados por pessoas amigas. Ou as pessoas se conheciam em ambientes que frequentavam, como trabalho, igreja ou escola/faculdade. Você tinha uma referência de quem era aquela pessoa.

Assim, a ansiedade estava mais para uma boa “expectativa”. Era mais tolerável.

A era digital aumentou as possibilidades. E também as expectativas, podendo gerar mais enganos e decepções. Exercícios de mindfulness podem ajudar a lidar com a ansiedade.

Porém, não basta você sentar alguns minutos (ou até horas) por dia se você não aprende a viver de forma mais atenta.

Quem adota práticas meditativas consegue regular suas emoções mais facilmente. Consequentemente, seus relacionamentos são beneficiados.

Percebo claramente entre as pessoas que atendo que aquelas que adotam alguma prática de meditação mudam mais rapidamente na direção daquilo que realmente valorizam. Ficam mais centradas. Não “descompensam” tão facilmente ou, quando isto acontece, conseguem reparar a situação.

Após um tempo e constância de prática, fica mais fácil regular as emoções. Claro, desde que não haja nenhuma psicopatologia grave.

O que fazer para minimizar riscos

A era digital popularizou o mindfulness no Ocidente. Existem inúmeros aplicativos disponíveis para praticar.

Você deve ter plena atenção, não apenas nos momentos em que você se senta para observar a sua respiração.

Use este aprendizado, ao usar aplicativos de relacionamentos. É importante observação – e autoobservação, também. Você sabe o que você procura? Os seus valores? Analise:

  • Você procura informação no texto ou só a imagem é suficiente para você curtir? – A(s) foto(s) mostram um pouco do perfil. Aliás, a ausência de fotos também quer dizer algo – inclusive que a pessoa pode já ter outro relacionamento e querer evitar a exposição.
  • Na era digital, é muito fácil manipular imagens. Não acredite em toda foto que você vê. E avalie: a estética e a beleza são seus principais valores? Quais valores você destacou no seu perfil?
  • Seja sincero(a) consigo mesmo(a): o que você quer? Apenas um encontro casual? Ou está disponível para um relacionamento amoroso, de verdade, com todas as dificuldades que relacionamentos trazem?
Comportamento nos aplicativos

Depois do match em aplicativos como Tinder ou Happn, é hora de manter o papo. O papo costuma começar pelos messengers. Dos aplicativos vai-se para outros, como o Whatsapp ou Telegram.

Também é cada vez mais comum é adicionar o crush no Instagram, que vem se tornando o meio preferido de paquera para muita gente.

Stories dão a chance de conhecer mais sobre o estilo de vida – lugares que frequenta, tipo de amizades, o que gosta de fazer, dentre outras informações. Directs Messages (DM) também facilitam a comunicação digital.

Ouse falar também por telefone: a voz é um importante indicador das emoções e também do estilo verbal e nível cultural da pessoa. Ficar apenas nas mensagens de texto impede observações – além de causar um prejuízo nas habilidades sociais.

Superados os passos iniciais, ao marcar o primeiro encontro, a ansiedade pode aumentar. A intensidade depende da pessoa, da interação entre os contatos e do quanto se coloca de expectativa neste encontro.

Encontrando o o match – o primeiro encontro

Sem nenhuma referência da pessoa escolhida, a não ser as que ela forneceu, seu primeiro encontro será um blind date. Blind dates geram ansiedade – normal! Afinal, iremos contra um conselho que as pessoas que cuidam de nós geralmente nos passam, desde cedo: não sair com pessoas desconhecidas. Por isto, muitas pessoas nem se arriscam a usar os apps.

Mas, convenhamos, não são só os conselhos dos cuidadores que geram ansiedade, atrapalhando sua vida amorosa. Se você ainda mantém o idealismo romântico, com crenças em almas gêmeas ou destino, pode se decepcionar muito.

O medo da rejeição atrapalha muito a sua vida? Talvez seja preciso um olhar mais aprofundado sobre as suas experiências iniciais na infância ou adolescência. Se você não recebeu amor de quem precisava cuidar de você pode viver perseguindo isto e exigindo mais do que a pessoa pode (ou precisaria dar). Ou você pode mesmo acreditar que não merece ser cuidado(a) – e atrair pessoas que vão “confirmar” sua crença.

Como a ansiedade joga contra a sua vida amorosa

Como já dissemos em outros posts, quanto maiores as expectativas amorosas, maiores as chances de frustração. Quem tem um histórico de ansiedade pode experimentar grande sofrimento mental – não só no primeiro date, mas em vários outros na sequência.

A pessoa ansiosa pode ficar desmarcando encontros, por exemplo, adiando. Este comportamento pode afastar quem se interessou a princípio.

Outra forma é dificultar o fluxo da conversa. Por não querer demonstrar vulnerabilidade, nos primeiro encontros alguns assuntos são evitados. Mas, justamente, estes são os temas que dariam a “liga”, para saber se vale a pena ir em frente. Sem se mostrar, como a outra pessoa pode apostar que vale a pena um segundo encontro?

A não continuidade dos encontros com a mesma pessoa, por sua vez, perpetua a crença de que não irá receber afeto e amor, presente em alguns esquemas mentais, que podem ser compreendidos em terapia.

Ficando no momento presente

Praticar meditação ancora você no aqui e agora. Assim, você aprende a lidar com pensamentos sobre um encontro amoroso, gerando insegurança. Nem tudo o que você pensa é necessariamente verdade, então você pode simplesmente deixar passar. Se você não os alimenta, fica mais fácil.

Você irá observar o padrão de pensamentos, com mais abertura para a situação que acontece – ao invés de acreditar em tudo o que se passa na sua mente.

Mas sua prática deve ser um hábito e não apenas um S.O.S usado apenas para afastar a ansiedade. Assim você consegue perceber os benefícios.

Não há fórmula mágica para garantir o encontro perfeito, ao contrário do que os love coaches dizem.

Nem que alguém se apaixonará por você – ou manterá o sentimento. Mesmo que você seja super inteligente, tenha um corpo maravilhoso, não se pode garantir uma boa vida amorosa. Não acredite em todo o marketing que chega até você.

A forma mais garantida de ter uma relação profunda é usar sinceridade. Ter coragem, não deixando de expor sua vulnerabilidade – o que nem sempre se quer mostrar de cara. Afinal, foram muitos anos de defesa, certo?

Logicamente, é um risco. Como saber a quem se expor – e quando?

Como a psicoterapia pode ajudar

A psicoterapia pode ajudar a desenvolver melhor seu discernimento. Aliada à prática de meditação, você entenderá seu histórico e escolhas amorosas, seus medos e de onde surgiram.

Você pode identificar que os ensinamentos sobre amor, passados por quem cuidava de você, ressoam ainda na sua mente. Tais padrões influem na sua vida, nas suas escolhas. E muitas vezes, você nem se dá conta.

Em terapia, você aprende a reconhecê-los. Também aprende que a experiência dos cuidadores pode ser totalmente diferente da que você vive.

Você não precisa repetir padrão. Mas é preciso estar consciente para estabelecer relacionamentos saudáveis e realizadores.

Faça psicoterapia para assumir a responsabilidade pela sua vida. Ao se comprometer com seus valores e agir de acordo com eles, você irá achar a sua vida mais valiosa, com propósito.

Thays Babo é Psicóloga Clínica e atende a jovens e adultos em terapia individual, terapia de casal e terapia pré-matrimonial.

Mestre pela Puc-Rio, tem formação em TCC, extensão em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo IPq (USP) e é associada à ACBS (Association for Contextual Behavioral Science). Atualmente, cursa a formação em Terapia do Esquema, pela Wainer Psicologia.

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