Espaço Psi-Saúde Site & blog da psicóloga Thays Babo

25/07/2019

Terapia de Casal – por que não?

Vamos ser sinceros: vida a dois não é fácil. Aaron Beck, criador da Terapia Cognitiva, escreveu “Love is never enough“, algo como Amor nunca é suficiente” (a edição brasileira, Para além do amor, está esgotada). Então a Terapia de Casal deveria ser um recurso mais utilizado, menos estigmatizado.

Amor é uma habilidade a ser aprendida“, como diz Allain de Botton, filósofo suíço.

Vários terapeutas de casal apontam que a inteligência emocional é o diferencial para um relacionamento íntimo, diário, como o casamento, dar ” certo”.

Com inteligência emocional, conseguimos manter uma boa comunicação. Ouvimos nosso par, procuramos soluções juntos. Cada um consegue reconhecer e regular suas emoções.

Em um compromisso amoroso, as pessoas se comprometem em crescer. São precisos maturidade, respeito mútuo e valores em comum. As ações do casal deverão ser compromissadas com tais valores.

Para um relacionamento amoroso ser realizador, flexibilidade psicológica e flexibilidade cognitivas são fundamentais

Excesso de tensão desgasta não só a relação em si, mas a saúde (física e mental) de cada um.

Treinamento das habilidades emocionais

Mas e quem não recebeu treinamento das emoções? Na verdade, a maioria de nós não recebe. Nem todas as famílias têm um padrão de comunicação saudável.

Este treinamento também não é obtido, até hoje, na maioria das escolas. Poucas são as que treinam habilidades sociais básicas, como as de comunicação, por exemplo. E, quando isto acontece, são da rede privada, o que faz com que fique restrito à parte da população.

Se você preferir esconder seus sentimentos – e sua vulnerabilidade – provavelmente terá vários casos amorosos. Irá terminar um relacionamento e buscar outro.

Este tipo de comportamento é conhecido como monogamia sequencial. Sua tendência pode ser fugir das adversidades que o relacionamento amoroso traz. Muitas vezes isto tem a ver com esquemas iniciais desadaptativos, vindos da sua relação com seus cuidadores.

Mas também vem, muitas vezes, das crenças da cultura romântica. Você pode tratar isto em um processo psicoterápico.

Crenças do amor romântico

As crenças românticas colaboram para as altas expectativas e exigências feitas ao par amoroso. Filmes românticos ou novelas não costumam mostrar divergências sobre divisão de tarefas domésticas, do espaço físico e das contas.

Allain de Botton brinca dizendo que, “nenhum poeta romântico, escritor ou artista jamais mencionou quem teria de lavar as roupas…” Ou a louça. Ou estudar com as crianças. Estas são situações cotidianas, da realidade da maioria dos casais contemporâneos.

A comunicação do casal será fundamental para a qualidade do relacionamento. Mas o casal vai precisar aprender a se escutar, de forma respeitosa e compassiva. Não é como nos filmes, que as pessoas só de olhar já se entendem. Claro que eventualmente isto pode acontecer. Mas não se deve acreditar que a ‘telepatia’ aconteça sempre.

A terapia – de casal ou pré-matrimonial podem ajudar os casais a se (re)aproximarem.

Inteligência emocional – chave do sucesso para o relacionamento

Pesquisadores do The Gottmann Institute conseguem predizer se um casal ficará junto observando a forma com que se comunicam.

  • Na terapia de casal, e também na terapia pré-matrimonial, as habilidades sociais de comunicação são explicadas, mostrando como a comunicação precisa ser aberta, clara, assertiva. E, ao mesmo tempo, amorosa e compassiva.
Crenças sobre a Terapia de Casal

Muitos casais não buscam a Terapia de Casal (TC) por acharem que será um tratamento caro. Estas crenças se somam às crenças românticas, já mencionadas – sendo uma delas que o amor resolverá todos os problemas, por si só.

É uma pena. Na verdade, a TC pode ter ótimos resultados, apesar do preconceito negativo. E, fazendo as contas, sai muito mais barato – financeiramente – do que um divórcio – em especial, o litigioso.

E pode ser uma grande vitória emocional se você conseguir regular suas emoções e resgatar um relacionamento no qual você apostou.

Muitos casais que fazem TC – e permanecem juntos – não contam para as pessoas próximas que procuraram ajuda psi (com exceção de Michelle Obama). Por outro lado, quando um casal que faz TC se separa, costuma desabafar: “Ah, não teve jeito: procuramos até terapia de casal“.

Terapia pré matrimonial – atuação preventiva

A terapia de casal pré-matrimonial tem sido procurada por casais jovens em dúvida sobre se devem casar, morar junto ou continuar cada um na respectiva casa. Em termos históricos, até bem pouco tempo, não era permitido que um casal de namorados passasse dias inteiros junto, viajasse ou tivesse qualquer tipo de intimidade.

Agora, o convívio íntimo possibilita conhecer as diferenças antes de se morar junto.

Esta conscientização desperta o sinal de alerta em alguns casais, que ficam com medo de ir adiante e formalizar a relação. Millenials tendem a procurar mais terapia e também a terapia pré-matrimonial (ou terapia pré-conjugal) para decidir o que fazer.

Terapia pré-matrimonial – o que ela tem de diferente?

Na prática, as técnicas utilizadas na terapia pré-matrimonial são bem parecidas com as da terapia de casal tradicional. Porém, o foco é mais definido. E surge uma combinação excelente entre a Terapia de Esquemas e Terapia de Aceitação e Compromisso.

Trabalham-se com os valores individuais. E também se estabelecem os valores que nortearão o relacionamento. Cada um se compromete a agir em direção ao que escolherem.

Como na terapia de casal, a comunicação não violenta (CNV) é treinada. O par desenvolve maior flexibilidade psicológica e aceitação mútua.

Além disto, podem-se tratar questões simples – que ficam de fora da produção da cultura romântica. Enfim, tarefas domésticas podem ser um dos fatores de risco para a vida a dois. Falar sobre isto antes de juntar as escovas de dentes evita muitas discussões.

Foto de Josh Wilburne em Unsplash

As altas expectativas sobre o que é o casamento em si podem causar um “pânico”. Casamento (seja oficializado ou não) nunca é fácil. Certamente é uma das experiências mais desafiadoras. Mas também é uma das que trazem maior crescimento emocional.

Se seu relacionamento amoroso está em crise e você sabe que vale a pena investir seu tempo e afeto, procure ajuda psicológica. Faça psicoterapia.

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Thays Babo é psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica (Puc-Rio). Possui Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental e em Terapia do Esquema, com extensão em Terapia de Aceitação e Compromisso.

Atende a jovens e adultos, em terapia individual, de casal ou pré-matrimonial , em Copacabana ou online.

08/07/2019

Transtorno de Ansiedade – como amar alguém ansioso?

Se uma pessoa próxima a nós sofre de transtorno de ansiedade, entender o que se passa para melhorar o relacionamento e saber como ajudar é fundamental. Entendendo o transtorno de ansiedade contribuimos para não agravar o quadro. E também nos protegemos, não adoecendo juntos!

Mas, afinal, como amar alguém ansioso sem surtar junto?

2020 – o ano que agravou a ansiedade

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Portanto, é bem provável que alguém próximo a você sofra de ansiedade – se não for você mesmo/a. Estes eram dados de antes da pandemia de coronavírus.

Com o surgimento da pandemia de coronavírus, quem permaneceu imune à ansiedade? Talvez só os monges budistas…

Mas é importante distinguir o que é sentir ansiedade, ser uma pessoa ansiosa, de ter transtorno de ansiedade.

Caso antes da pandemia você já estivesse com acompanhamento psiquiátrico antes da pandemia, não o abandone ‘do nada’ . Não suspenda medicação por conta própria.

Ansiedade e o medo de fazer terapia

O preconceito em relação aos transtornos mentais continua, apesar de ter diminuído graças à pandemia. O isolamento fez com que muita gente recorresse à terapia online.

Há vários medos envolvidos que fazem evitar buscar ajuda psi. Muitas pessoas temem, por exemplo, ouvir de um profissional que precisarão de medicação. Há o medo de ficar dependente de remédios, mesmo que por um tempo curto.

Outro medo bastante comum é devido ao estigma. Usar medicamento psiquiátrico significaria ser ‘louco/a’. Ou ‘fraco/a’. Por isto, os esclarecimentos são tão necessários. O mesmo tambem se aplica em buscar psicoterapia.

Entendendo a ansiedade

De forma bem resumida, a ansiedade é uma preocupação com algo que ainda não aconteceu, com o futuro. Porém, nem tudo o que se pensa, se realiza, felizmente. Mesmo que possa acontecer (ou que já tenha acontecido), a princípio é apenas uma ideia.

Graças à capacidade  humana de pensar,  de ir e vir no tempo, a ansiedade aparece. Pode ser simplesmente ao relembrarmos uma experiência traumática. Ou consumindo muitas informações – várias delas falsas.

A pessoa ansiosa tende a cometer alguns erros cognitivos. Alguns deles são:

  1. generaliza,
  2. catastrofização,
  3. maximização do positivo

Segundo as teorias evolucionistas, a ansiedade é antiquíssima:  nossos ancestrais viviam em um mundo perigoso, cheio de predadores. Aqueles  que se recolhiam mais cedo para suas cavernas, sobreviviam.

Somos, pois, descendentes dos sobreviventes e a ansiedade provavelmente consta na nossa história genética. 

A pessoa ansiosa sabe que a maioria de suas preocupações, felizmente, não se confirma. Mas, às vezes duvida, pensa “e se desta vez acontecer mesmo?”

De tanto acreditar no que pensa, a pessoa ansiosa começa a se comportar de forma evitativa diante de algumas situações. A sua vida pode ficar bem limitada. E os relacionamentos podem ser prejudicados. .

Causas e tipos

Mas por que alguém se torna ansioso?

Existem causas externas – uma catástrofe que aconteça gera ansiedade. Ou ter crescido em uma família muito instável.

Ou ter um pai e/ou mãe ansioso/a/s, que ensinam que o mundo é perigoso, que não se pode confiar nas pessoas. Muitos ensinam que é necessário controlar ao máximo para evitar sofrimento. Desenvolvem o esquema de padrões inflexíveis.

Mas não há um controle total. E, na tentativa de controlar tudo, mais se sofre.

Resumindo: a ansiedade é um sofrimento mental que pode ser aprendido,

  1. pela observação do comportamento de pessoas importantes na sua vida.
  2. pode estar atrelado ao contexto – espaço e tempo
  3. tem componente genético.
Não descuide da sua saúde mental – a ansiedade pode ser muito limitante. E estressante.

Na última versão do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais -, o DSM-V, os critérios diagnósticos foram revistos.

O DSM-V classificou assim as variadas formas de ansiedade:

  • Transtorno de Ansiedade de Separação,
  • Fobias,
  • Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social),
  • Ansiedade de desempenho, 
  • Transtorno de Pânico,
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada,
  • Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância/Medicamento
A ansiedade prejudica seus relacionamentos  interpessoais

Não é só a pessoa ansiosa que sofre. Parentes, amigos e cônjuges sofrem junto.

Quem é ansioso teme situações improváveis, algumas vezes banais. Na tentativa de reduzir a ansiedade, tenta controlar as situações. Pode vir a ser impositivo, tentando colocar regras (ligado à “ditadura dos deveria”), o que gera conflitos que poderiam ser facilmente evitáveis com flexibilidade cognitiva e psicológica.

Tentar controlar as situações pode limitar a vida. A pessoa ansiosa passa a evitar  situações ou ambientes, restringindo suas possibilidades de experiência. E, ao evitar a situação, acaba reforçando a ansiedade.

Se você não enfrenta, não pode desmentir o que você pensou, certo? 

Relacionamentos amorosos

Parceiro/a/s de pessoas ansiosas muitas vezes precisam buscar ajuda psicológica para si também. Elas precisam saber como lidar com esta condição do seu par. Assim, podem preservar o o relacionamento (leia mais abaixo, 22 dicas) e sua própria saúde mental também.

Ajuda seu par a lidar melhor com a ansiedade passa por não reforçar alguns comportamentos evitativos ou controladores. Também é importante sinalizar quando alguma preocupação não se confirma.

A ansiedade pode ser boa?

Em certa medida, a ansiedade pode ser boa e produtiva, ao  proteger de riscos desnecessários.

Mas qual o  limite entre o saudável e o patológico?

Como em vários outros transtornos, a inflexibilidade psicológica e cognitiva caracterizam a ansiedade.  Não adianta saber (cognitivamente) que o que se pensa provavelmente não acontecerá.

A pessoa ansiosa aposta na chance, ainda que reduzida, de que irá acontecer. E tem o pensamento mágico de que irá conseguir impedir que a catástrofe não acontecerá se evitar algumas situações.

O que fazer para ajudar? 

Você não consegue saber tudo o que se passa na mente da pessoa ansiosa. Dependendo do que você falar para ela, ela pode ficar com mais ansiedade ou até raiva. Caso se sinta julgada, desqualificada ou criticada ela pode se afastar, inclusive.

Não tente minimizar o que a pessoa ansiosa sente – ela sente na pele dela. Por mais que você seja uma pessoa empática, a emoção é dela, não sua. 

Então, preste bem atenção ao que não dizer

Raven Fon listou 22 coisas importantes para quem tem amigos ou amigas que sofram de ansiedade. Se você está em um relacionamento  amoroso, íntimo, com alguém que sofre de ansiedade, deve observar bem estas dicas. 

  1. Por mais que  você ache a causa da ansiedade  totalmente irracional, é muito real para ele/a;
  2. A ansiedade pode surgir a qualquer momento e quando ela surgir a única coisa que você pode fazer é dar apoio;  
  3. Eles não estão dispensando você. É difícil fazer planos e falar ao telefone é, às vezes, igualmente. Nem isto  significa que eles não querem  passar um tempo com você e conversar – simplesmente não podem.
  4. Seja paciente com as pessoas ansiosas;  nem sempre a ansiedade parece um ataque de pânico. Às vezes, se expressa como raiva, ou pode parecer com uma grande frustração ou aborrecimento.
  5. Não leve para o lado pessoal se elas demonstrarem frustração ou raiva – não é sobre você.
  6. Mesmo quando as coisas são maravilhosas, há aquela ansiedade e medo de algo horrível ao virar da esquina. A felicidade é fugaz, na melhor das hipóteses.
  7. Quando estão calados, nem sempre é porque estão tristes, entediados ou cansados. Pelo contrário, há tanta coisa acontecendo em sua mente que é difícil acompanhar tudo o que acontece ao seu redor.
  8. Ansiedade nem sempre é explicável. Às vezes, as pessoas ansiosas nem   sabem porque estão se sentindo assim.
  9. Sentem muito por todos os convites que recusam, pelo comportamento irracional e coisas ofensivas que eles disseram quando estavam se sentindo sobrecarregados ou assustados. Sentem muito que a ansiedade deles também lhe machuque. – às vezes, passada a situação, o sentimento é de vergonha, que pode levar ao afastamento e piorar o quadro.
  10. Elas podem parecer que querem se isolar – mas não  desista. Reforce que  você ainda se importa e quer vê-los. Continue convidando-os – significa muito o que você pergunta.
  11.  Ansiedade faz com que examinem tudo, o tempo todo. Pode ser exaustivo. – checam muito a situação para minimizar riscos e evitar problemas.
  12.  Não tente “corrigir” a ansiedade.  Apesar de muita gente ter um remedinho de S.O.S à mão, experimente outro caminho: a aceitação. Como par amoroso de alguém que sofre de ansiedade, também trabalhe a sua aceitação de que a pessoa que você ama tem  este traço. A ansiedade já existia, provavelmente, antes de você chegar. O simples fato de aceitar já irá diminuí-la, sem que a pessoa se sinta “defeituosa”. Todo mundo fica ansioso/a de vez em quando.
  13.  Ansiedade nem sempre é óbvia – algumas pessoas não percebem sua própria ansiedade, já que ela é tão natural. Mas você pode dizer o que percebe, abstendo-se de julgar ou de tentar resolver.
  14. Se estão desconfortáveis ​​fazendo algo, pode deixar de fazer. Forçar o problema só piora a ansiedade. Sorria e siga em frente.
  15. A interação social é difícil para algumas pessoas com ansiedade. Não presuma que seus cancelamentos repetidos em seus planos estejam de alguma forma relacionados a eles serem hostis ou preguiçosos. Quando você realmente precisar deles, eles estarão lá para você.
  16. A última coisa que precisam ouvir de vocêé “apenas supere isso” ou “você está sendo bobo/a”.
  17. Continue convidando-os a sair e fazer coisas com você. A ansiedade oscila de um dia para o outro  – alguns dias será mais fácil  que aceitem; portanto, tente outra vez.
  18. Quando  dizem que atingiram o limite e não podem mais aceitar, eles realmente querem dizer isso. Respeite isso e dê-lhes espaço para respirar.
  19. Quando  dizem que não podem fazer algo, são eles que sentem o maior desapontamento.
  20. Às vezes,  só precisam ficar sozinhos. A ansiedade não pode ser abalada por “fazer algo divertido” e não pode ser remediada usando os mesmos métodos que você usaria para alguém que foi demitido recentemente. Eles não são loucos ou chateados, eles só precisam recentrar e relaxar.
  21. Quando  falarem com você, eles examinarão cada palavra – o contexto, a gramática, as insinuações. E eles podem continuar obcecados com essas conversas nos próximos anos. – dependendo inclusive do seu histórico, da sua linha de psicoterapia, por exemplo, uma palavra fora do lugar pode ser interpretada de forma totalmente distorcida. Tenha paciência.
  22. Pessoas ansiosas não são sua ansiedade. – são pessoas que sofrem, são únicas e tudo o que elas querem (e precisam) é que sejam aceitas e amadas incondicionalmente.

Como tratar?

Caso você seja a pessoa ansiosa,  procure ajuda profissional. Siga as orientações de profissionais da área da saúde mental.

Mudanças no estilo de vida podem ser o suficiente: inclua atividades físicas, meditação e cuide da sua dieta. Psicoterapia também facilita o processo. A meditação permite aprender a observar seus pensamentos, não ligar para todos eles. Assim, a pessoa vai regulando a sua ansiedade.

Eventualmente, a medicação pode ser necessária, com acompanhamento médico. Continuando o tratamento, mantendo hábitos saudáveis e a psicoterapia, os remédios podem até ser retirados. Mas, sempre, seguindo as orientações médicas. 

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Thays Babo é psicóloga e publicitária, Mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Rio. Com formação em TCC, em Terapia do Esquema e extensão em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo IPq (USP), atende a jovens e adultos em terapia individual, de casal e pré-matrimonial

Atendimento online e presencial  em Copacabana. 

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