Espaço Psi-Saúde Site & blog da psicóloga Thays Babo

16/07/2018

Smartphone: maldição ou bênção?

A internet e, posteriormente, a telefonia celular revolucionaram a forma com que o ser humano se comunica. Relacionamentos amorosos e profissionais foram afetados pela tecnologia digital.  A popularização do smartphone acelerou as mudanças.

Maldição ou bênção? Aumentaram as  possibilidades de aproximação e contato interpessoal – o que é ótimo, por um lado. A era digital salvou e continua salvando vidas. Houve impactos também na economia – aliás, em todo nosso estilo de vida.

Mas também há uma sobrecarga. O estresse parece ter aumentado. Não desconectamos. E precisamos. Estamos pagando um preço na nossa saúde – física, mental e emocional.

Contato pessoal: gatilho para a ansiedade?

Com o celular, agora sabemos quem nos chama. Antes, só com o telefone fixo, a maioria sem BINA (B identifica número de A) não sabíamos quem nos ligava. Tínhamos surpresas – algumas desagradáveis, mas muitas podiam ser boas!

A geração da era digital que não teve esta experiência muito facilmente se sente invadida. Assim, cresce a tendência a se comunicar por mensagens de texto, via WhatsApp ou Messenger. Às vezes deixam tocar e mandam uma mensagem texto em seguida, perguntando qual o assunto. Este comportamento já virou verbo: em inglês, texting.

Muitos jovens relatam grande ansiedade quando recebem um telefonema. Consideram uma ‘intimidade’ forçada, principalmente quando não conhecem muito bem a pessoa. Recusam até as chamadas de pessoas próximas, como pais e mães.

O diagrama abaixo parece piada mas representa a atitude de muitos jovens frente a ligações telefônicas. 

regras telef

 

 

Apesar de parecer piada, esta reação demonstra que estão sendo perdidas habilidades sociais básicas de comunicação. E isto pode prejudicar os jovens em processos seletivos de trabalho por exemplo. É sempre bom lembrar a importância da flexibilidade cognitiva e psicológica.

Há os que nem fazem ideia de como era ter um telefone analógico em casa. Acostumados a se comunicarem por mensagens de texto, fazerem pesquisas no Google e pedidos nos aplicativos,  restringem contatos pessoais, face a face. 

A pandemia de coronavírus intensificou o uso dos meios digitais. s novas gerações também têm apresentado mais problemas de saúde mental – incluindo  depressão e ansiedade.

Habilidades sociais perdidas

A recusa em atender a uma ligação  telefônica pode ser pela simples ansiedade. Há o desejo de ter o controle. Mas também pode refletir uma busca de  (por exemplo, no início de um relacionamento amoroso), de não se mostrar muito disponível.

Não sendo pega desprevenida, por ver na tela do smartphone quem chama, a pessoa “se prepara” para a conversa. Enfim, ansiedade mesmo, cá entre nós.

Porém, ao  evitar a espontaneidade da interação imediata, algumas informações que são importantes para um relacionamento também são perdidas.

O tom de voz de quem está do outro lado da linha dá  sinais importantes da qualidade da relação. Faz diferenciar se a pessoa está brincando ou séria. Quanta coisa se interpreta errado e gera confusão. O psicólogo Guy Winch sugere que abusemos dos emojis para não deixarmos dúvidas quanto ao nosso tom de voz.

Mas isto pode parecer tão infantilizado…

Ouvir a outra pessoa é o melhor. Mesmo que, para isto, você tenha de  expor sua vulnerabilidade.   E para ser vulnerável, há que se ter coragem.

Outras consequências do excesso do celular

Além de impactar nas relações interpessoais e restringir habilidades sociais, o uso excessivo do smartphone traz também impactos  físicos. Alguns ortopédicos – como, por exemplo,  a síndrome causada pela má postura do pescoço. Também é comum a queixa de tendinite, pela digitação excessiva de mensagens e posts.

celular pesc

Em termos cognitivos, a capacidade linguística é afetada: para a comunicação ser rápida, a linguagem é simplificada. Tanto a interpretação de texto, pontuação e  grafia podem ser prejudicadas e atrapalharem a interação, gerando conflitos desnecessários.

Limites necessários na era digital

Por mais que a gente queira resistir à tecnologia, ficou impossível não usar os smartphones. Empresas migram para o mundo digital – e isto, em especial, a partir da pandemia.

Portanto, é importante aprender a lidar com a tecnologia de forma equilibrada. Para isto, são necessários limites para si. Você precisa,  por exemplo, lidar com a sua ansiedade e a dos outros.

Precisa  desligar o celular para ficar mais presente nas relações próximas. Para  poder, inclusive, dormir melhor! Segundo o Ministério da Saúde,  a qualidade do sono da população só piorou na pandemia.

Como usar o smartphone em família 

Alguns comportamentos devem ser modificados, em casa. Mas, para conseguirem colocar limites, pais e mães precisam dar exemplo.

O smartphone deve ser desligado em momentos de interação, como as refeições em família. Pode-se também estipular  um horário limite para que todos em casa desconectem seus celulares da internet.

Ou seja, responsáveis por crianças pequenas têm de resistir à tentação de não usarem os celulares como babás digitais – o que já se sabe que prejudica demais o desenvolvimento da criança, inclusive na aquisição da linguagem. 

Gerenciando o uso do smartphone

Deixando a visão apocalíptica de lado, é importante reconhecer os inúmeros benefícios da tecnologia e aprender a  gerenciar o uso do smartphone para ficar com os benefícios e restringir os prejuízos. Assim, a consultora de tecnologia Tchiki Davis elenca, na revista  Psychology Today,  6 maneiras para não deixar que isto aconteça:

1. Não substitua  as interações face-a-face por interações eletrônicas – algumas medidas são simples como, por exemplo, ao invés de se isolar, vendo séries (no celular, computador ou TV). Quando a pandemia passar, volte a convidar amigos para ir ao cinema. Manter as amizades não apenas as acompanhando nas redes sociais, dando “likes“. Demonstre o quanto se gosta da companhia, marcando para encontrar. (No caso do Brasil, no momento, infelizmente a economia e a violência urbana dificultam, mas sempre há como pensar alternativas)
2. Não use seu smartphone enquanto estiver com outras pessoas – particularmente difícil, é uma medida extremamente necessária. Quando somos nós que fazemos isto acreditamos que não nos distraímos mas, quando alguém faz isto conosco, tendemos a ficar incomodados, nos sentindo desprestigiados. E também há estudos de que as interações são menos prazerosas. E, no mínimo, menos mindful.
3. Mantenha seu telefone fora de vista durante conversas significativas – com seu alto poder de distração, a mera presença do smartphone no ambiente pode prejudicar a qualidade da comunicação interpessoal, por reduzir a empatia e a atenção, dentre outras qualidades importantes para uma boa interação pessoal. Em conversas íntimas, ao compartilhar algo importante e íntimo, a pessoa pode ficar bastante triste ao perceber que você não está 100% presente.
4. Não deixe seu smartphone impedir você de se relacionar com estranhos – na contramão do que os pais costumam dizer aos filhos pequenos, Tchiki Davis comenta o quanto socializar com estranhos é importante. O olho no olho faz diferença. Em transportes públicos, percebe-se que este contato visual diminuiu – praticamente a maioria está com seu celular na mão, respondendo mensagens ou assistindo vídeos e lendo notícias. Além disto, aplicativos como o GPS e WAZE também diminuem a urgência do contato interpessoal. Fazer perguntas a  estranhos na rua, para se informar sobre um caminho,  praticamente não acontece mais – o que não é necessariamente bom, por reduzir as experiências e as interações humanas.

ilhas

5. Se você estiver on-line, seja ativo/a – muitas pessoas navegam e veem conteúdo nas redes sociais sem efetivamente interagir, sem deixar rastros. Assim, a rede social não cumpre a função de conectar as pessoas – e conexão é uma necessidade do ser humano, como animal social que é.
6. Em caso de dor, conecte-se com as pessoas pelo smartphone – apesar de parecer paradoxal a princípio, quando não há acesso às pessoas significativas próximas, é importante que se tenha a quem recorrer em situações de dor.

Ainda que algumas destas sugestões possam parecer difíceis de adotar, são extremamente úteis para preservar relacionamentos interpessoais. Também ajudam a manter algumas habilidades sociais importantíssimas.

Assim, apesar de terem sido dirigidas aos mais jovens, pessoas de todas as idades podem se beneficiar delas. Você também deve desinstalar alguns destes apps do smartphone e acessá-los apenas pelo computador. Acredite, o tempo que passará online tende a diminuir e você poderá usá-lo para atividades mais realizadoras.

Avalie o seu uso de redes sociais, como TikTok e Instagram, bem como de  outros aplicativos. Se perceber que afetam o seu humor, aumentando a ansiedade ou trazendo pensamentos depressivos, ou atrapalhando seus relacionamentos interpessoais, não hesite: procure ajuda psicológica. 

 

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Thays Babo é psicóloga e Mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Rio, na linha de Família e Casal.

Com formação em Terapia Cognitivo Comportamental, e extensão em Terapia de Aceitação e Compromisso, concluiu o curso de Terapia do Esquema. Atualmente, atende em Copacabana  e online a jovens e adultos, em terapia individual, terapia de casal e pré-matrimonial.

02/07/2018

Como ajudar quem sofre de depressão

No mundo inteiro, os dados sobre depressão são alarmantes. É necessário entender melhor o que é a doença,  principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo.

Crescimento da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão cresceu 18% entre 2005 e 2015. Estes números deveriam servir de alerta para os governos sobre a necessidade de repensar suas políticas de saúde mental, que geram enorme prejuízo econômico e ceifam muitas vidas. Ainda assim, os investimentos não têm sido suficientes. 

Em 2017,  a OMS criou a campanha “Depressão: vamos conversar“. Os profissionais de saúde mental se engajaram, divulgando-a  nas redes sociais.

O Facebook criou um atalho para quem digitar a palavra na pesquisa depressão, para prevenção do suicídio, já que a doença aumenta a ideação suicida. 

Apesar da conscientização sobre o problema ter aumentado, grande parte do público leigo não entende sua gravidade. Ainda  se julga quem sofre de depressão. 

Além disto, muitas pessoas confundem  uma tristeza ‘normal’ com depressão.

A depressão não tratada pode levar ao suicídio

No Brasil, em 2018,  aumentou o índice do suicídio entre estudantes. Pais e mães precisam estar mais atentos  aos comportamentos de crianças e adolescentes. Se o comportamento mudar, devem buscar  ajuda psi. 

Qualquer pessoa pode entrar em depressão em algum momento da vida. Até mesmo você.

A partir do primeiro episódio, as chances de novos episódios aumentam. Por isto, não demore a procurar (ou oferecer ajuda).

A depressão também aumenta o risco de transtornos de uso de substâncias – que, por sua vez, aumentam o risco de suicídio.

Além disto, doenças  cardíacas e diabetes podem advir da depressão.  Alguns dos sintomas, muito resumidamente, estão na imagem abaixo: 

 
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Depressão, luto ou tristeza

Existem diferenças entre depressão, luto e tristeza. A depressão pode surgir sem motivo ou fato observável. Por isto, muitas  pessoas não reconhecem sintomas – como, por exemplo, irritabilidade, alterações no sono, perda de desejo sexual, dentre outros. 

Muitas desconhecem também que existe a depressão funcional – a pessoa continua em atividade, produzindo. Às vezes ela mesma não sabe que está em depressão pois não apresenta os sintomas mais visíveis e conhecidos.

Em 2018, os suicídios  da estilista Kate Spade e do famoso chef  Anthony Bourday surpreenderam o mundo. Caiu por terra a ideia de que a depressão só aparecia quando a pessoa não tinha  sucesso,  fama ou de prestígio. 

Ou seja, mesmo pessoas aparentemente felizes, realizadas profissional ou amorosamente, podem sofrer da doença.

Também há quem diga que depressão é falta de Deus no coração. Bobagem. Padres católicos como Pe. Marcelo e Pe. Fábio de Mello já tiveram seus momentos. Por isto,  o depoimento de pessoas conhecidas pode ajudar a combater o estigma

Busque um diagnóstico diferencial

A depressão, não tratada, pode se tornar incapacitante. Ao impactar a capacidade laboral e a produtividade, a médio e longo prazo, crise financeira que, eventualmente, afetará relacionamentos familiares e amorososPessoas em luto têm maior risco de deprimir, sim, porém, nem todas deprimem. Como a vida é impermanente e em algum momento haverá perdas ou separações, uma cota de sofrimento está presente na vida de todas as pessoas. Como se diz,  o luto é o preço do amor.

Por outro lado, há quem não suporte nenhum tipo de perda. Desenvolver capacidade de suportar e tolerar frustrações, é fundamental. Tentar controlar o sofrimento, não querendo  experimentar a vida, por medo, pode causar outros transtornos, como a ansiedade, por exemplo, que requer uma conduta psicoterapêutica diferente.

Depressão e a ditadura da felicidade

Existem discussões filosóficas sobre depressão e sobre a ‘ditadura da felicidade’. Muitos profissionais psi inclusive  questionam o ‘excesso’ de medicamentos e de diagnósticos, associando-os aos interesses farmacêuticos.

Não acho que se deva medicar a tristeza, simplesmente. Algumas coisas, perdas, devemos enfrentar. Mas acho cruel minimizar a dor, sofrida na pele do outro. Em muitos casos, psicofármacos restituirão a condição de vida de quem sofre.  

Talvez as mudanças recentes e rápidas da sociedade,  nos últimos 50 anos, que alteraram o estilo de vida nos grandes centros urbanos tenham colaborado para o aumento no número de casos de depressão. 

O ritmo de vida é acelerado, os vínculos afetivos e familiares se afrouxaram e cada vez mais se sofre com a solidão – condição que pode predispor ao adoecimento.

Por isto, é importante que a pessoa em depressão não deixe de receber atendimento apropriado. Muitas vezes será necessário, ao menos temporariamente,  o uso de medicamentos.

diagnóstico diferencial cabe à psiquiatria mas o combate ao estigma da doença se estende a todas as pessoas e em especial a quem trabalha na área da saúde mental.

depressão

Como ajudar

A American Psychological Association apresenta algumas sugestões para ajudar alguém próximo que esteja em depressão. (Em itálico, alguns complementos, a partir de outros materiais).

  1. Quando alguém te disser que sofre de depressão, aceite e escute, ao invés de listar coisas positivas ou conquistas para consolá-la. Informe-se sobre o que é a doença para entender melhor, ao invés de negar a experiência do outro;
  2. Não adianta dizer que ‘entende’ a depressão dela. Você não consegue, na verdade, acessar o que ela sente e pensa, mesmo que já tenha sofrido também com a doença. Não minimize. Diga apenas que você está 100% ali para ela.
  3. Esteja disponível afetivamente, de verdade. De preferência, presencialmente. Se você já sofreu de depressão e quiser compartilhar sua experiência, pode ser encorajador. Mas tenha certeza de que você  não sente nem sentiu exatamente igual a quem está à sua frente. Na pele dela, só ela sente, só ela poderá descrever o que ela está passando – se conseguir;
  4. Ao compartilhar sua experiência, não imponha regras como tratar ou sentir, como se a sua forma fosse a única verdadeira ou válida. Abra-se, mas na medida do que a pessoa solicita. Ela não se sentirá tão sozinha e diminuirá possíveis sentimentos de vergonha ou culpa, que muitas vezes acompanham o quadro;
  5. Sugira – sem impor – acompanhamento psicoterapêutico, que pode ser muito eficaz. Familiares e amigos não podem dar conta do tratamento e serem responsáveis pelo acompanhamento. É preciso treinamento e experiência. Muitas pessoas têm preconceitos contra a psicoterapia e/ou mesmo contra o rótulo de ‘depressão’. Se for você quem os tem, informe-se também e pesquise. Você encontrará evidências científicas da eficácia. As finanças podem ser o impeditivo para alguém pensar em fazer psicoterapia, mas existem alternativas – o que chamamos no Brasil de clínica social. Se você puder, ajude-a no processo de seleção do/a profissional. Esta ajuda inicial pode fazer a diferença e demonstra o seu amor e disponibilidade. Mas é importante ela dê o primeiro passo, fazendo o contato – com  a responsabilidade pelo agendamento, a possibilidade de se comprometer com o processo aumenta;
  6. É comprovado que atividade física auxilia em vários transtornos psis e também na depressão. Mas a pessoa deprimida tem maior dificuldade de aderir e sair da inércia e então, ao invés de sugerir apenas que ela saia e se mexa, ofereça-se para estar junto, em uma caminhada, por exemplo. Se na sua cidade tiver uma área verde ou for no litoral, o contato com a natureza pode ser melhor. Ir ao shopping não é atividade física, é bom lembrar – e, dependendo, pode até piorar os sentimentos, se a pessoa estiver dificuldades financeiras, por exemplo. Se ainda assim, ela não quiser, tudo bem. Fique junto, não fique dando sermão a respeito.  
  7. Observe as mudanças de comportamento. Alguns podem indicar que a pessoa cogita em suicídio, como por exemplo maior consumo de drogas e isolamento social. Mas nem todas as pessoas deprimidas têm ideação suicida, portanto, aprenda a reconhecer os indicadores e, por mais difícil que seja abordar o assunto, pergunte sobre a sua intenção. Abordar o assunto não predispõe a tentar, como leigos acreditam. Pelo contrário, pode ser um grande alívio sentir que alguém compreende a dor. E você pode estar mais presente ou solicitar ajuda de outras pessoas no cuidado e, em casos mais graves, buscar uma internação. No início de julho, as ligações para o CVV (Centro de Valorização da Vida) passaram a ser gratuitas em todos os estados do Brasil. Informe o telefone – 188 – e deixe-o em um lugar visível, para os momentos em que você não estiver por perto e os sentimentos e pensamentos parecerem insuportáveis. 

Na tentativa de “animar” quem está em depressão, diz-se muita coisa que não ajuda em nada – pelo contrário. 

Mais uma vez, é importante frisar que você deve se informar sobre os sintomas. Não os desqualifique e nem tente ‘minimizar’ ou ‘consolar’. Também não basta pensar ‘positivo‘. Aliás, nem se consegue! Tenha empatia.

Infelizmente, muitas pessoas só entenderão ou aceitarão que depressão não é ‘falta de Deus’, ‘ingratidão’ ou ‘vontade de chamar a atenção´, quando elas mesmas sofrerem. 

A importância da psicoterapia no tratamento da depressão

Aaron Beck criou a Terapia Cognitiva ao perceber a estreita relação entre a qualidade dos pensamentos e a depressão. Mais recentemente, Beck trouxe novas contribuições, propondo a Teoria Integrativa da Depressão, que une as perspectivas clínica, cognitiva, biológica e evolutiva para melhor compreender a depressão.  

Muito já se avançou nos estudos e além da Terapia Cognitiva, de Beck, outra abordagem psicoterápica também tem obtido excelentes resultados no tratamento da doença: a ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso).

Possibilidades de tratamento hoje não faltam – procure ajuda especializada.

Agende uma consulta com um(a) psi indicado(a) o quanto antes. 

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Thays Babo é  Mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Rio, com formação em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) pelo CPAF-RIO, extensão em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pelo IPq (USP) e cursando a formação em Terapia do Esquema, pela Wainer.

Atende a jovens e adultos em terapia individual, de casal e pré-matrimonial em Copacabana . Durante a pandemia, os atendimentos são predominantemente on-line. 

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